No mesmo Tranco
Tiago Oliveira participou de vários festivais pelo Estado os quais lhe renderam grandes experiências, geralmente acompanhando o amigo e conselheiro, cantor e compositor: José Dias Motta.
Músicas1- RINCÃO - BRDI51001739
(L/M: Tiago Oliveira)
2- UM POUCO DE MIM NA GUITARRA – BRD51001740
(L: Márcio Nunes Correia M: Tiago oliveira)
(L: Márcio Nunes Correia M: Tiago oliveira)
3- QUANDO SAIO A CAMPEAR CHINA – BRD51001741
(L: José Dias Motta M: José Dias Motta e Tiago Oliveira)
(L: José Dias Motta M: José Dias Motta e Tiago Oliveira)
4- N’ALGUM FUNDÃO DE QUERÊNCIA - BRD51001742
(L: Átila Duarte M: Tiago Oliveira)
(L: Átila Duarte M: Tiago Oliveira)
5- O GUITARREIRO E O RIO - BRD51001743
(L: Diego Guterres M: Tiago Oliveira)
(L: Diego Guterres M: Tiago Oliveira)
6- PRA QUEM TEM CAMPO NA ALMA - BRD51001744
(L: Diego Guterres e José Acélio Fontoura Junior M: Tiago Oliveira e Gustavo Oliveira)
(L: Diego Guterres e José Acélio Fontoura Junior M: Tiago Oliveira e Gustavo Oliveira)
7- IMPASSE RURAL - BRD51001745
(L: José Dias Motta M: Tiago Oliveira)
(L: José Dias Motta M: Tiago Oliveira)
8- COM A VIDA NAS REGEIRAS - BRD51001746
(L: Diego Guterres M: Zulmar Benitez)
(L: Diego Guterres M: Zulmar Benitez)
9- GALPÃO DA ENCRUZILHADA - BRD51001747
(L: José Acélio Fontoura Junior M: Tiago Oliveira)
(L: José Acélio Fontoura Junior M: Tiago Oliveira)
10- NA PAZ DAS CRUZES - BRD51001748
(L: Sérgio Sodré Pereira M: Tiago Oliveira)
(L: Sérgio Sodré Pereira M: Tiago Oliveira)
11- VERTENTE - BRD51001749
(L/M: Tiago Oliveira)
(L/M: Tiago Oliveira)
12- CASO ESQUECEREM MEU VERSO - BRD51001750
(L/M: Tiago Oliveira)
(L/M: Tiago Oliveira)
13- DA ALMA UM CANTO PRA OS MEUS - BRD51001751
(L/M: Tiago Oliveira) * Gravada ao vivo em estúdio.
(L/M: Tiago Oliveira) * Gravada ao vivo em estúdio.
1-Rincão
Surgiu em uma época que eu estava longe de Encruzilhada, apertava a saudade e vinha na lembrança as canhadas, serranias, varzedos, aquele perfume de vassoura típico da Serra do Sudeste, o matiz azulado do Cerro Partido nas tardes enfumaçadas, os amigos, os arroios em que me banhei na infância, desde então andam comigo estes versos, matando minha saudade! Tiago Oliveira
Surgiu em uma época que eu estava longe de Encruzilhada, apertava a saudade e vinha na lembrança as canhadas, serranias, varzedos, aquele perfume de vassoura típico da Serra do Sudeste, o matiz azulado do Cerro Partido nas tardes enfumaçadas, os amigos, os arroios em que me banhei na infância, desde então andam comigo estes versos, matando minha saudade! Tiago Oliveira
2-Um Pouco de Mim na Guitarra
A guitarra é uma extensão do corpo e da alma de um cantador... Que canta seu povo, sua história e seu jeito de ver o mundo. Desse conceito surge UM POUCO DE MIM NA GUITARRA... o que sente um gaúcho que perde sua alma gêmea em forma de madeira e cordas?... Por onde caminha o pensamento de alguém que perdendo sua guitarra, imagina seu novo paradeiro?...Exatamente o que aconteceu quando soube que o Tiago perdeu sua guitarra... Na verdade não perdeu, mas sim a teve roubada... Numa noite fria e de uma rua da cidade de Pelotas. Sentimento e verdade, nestes versos carinhosamente musicados pelo cantador do sentimento gaúcho e do homem terrunho: Tiago Oliveira, cria da amiga e acolhedora Encruzilhada. Pelotas, 12 de outubro de 2010 Márcio Nunes Corrêa.
A guitarra é uma extensão do corpo e da alma de um cantador... Que canta seu povo, sua história e seu jeito de ver o mundo. Desse conceito surge UM POUCO DE MIM NA GUITARRA... o que sente um gaúcho que perde sua alma gêmea em forma de madeira e cordas?... Por onde caminha o pensamento de alguém que perdendo sua guitarra, imagina seu novo paradeiro?...Exatamente o que aconteceu quando soube que o Tiago perdeu sua guitarra... Na verdade não perdeu, mas sim a teve roubada... Numa noite fria e de uma rua da cidade de Pelotas. Sentimento e verdade, nestes versos carinhosamente musicados pelo cantador do sentimento gaúcho e do homem terrunho: Tiago Oliveira, cria da amiga e acolhedora Encruzilhada. Pelotas, 12 de outubro de 2010 Márcio Nunes Corrêa.
3-Quando Saio a Campear China
Não é nenhum tema criado, mas na verdade vivências. Todos nós somos um pouco daquilo que vivemos ou presenciamos alguém fazer. Algumas vezes até um pouco daquilo que ouvimos. José Dias Motta.
Não é nenhum tema criado, mas na verdade vivências. Todos nós somos um pouco daquilo que vivemos ou presenciamos alguém fazer. Algumas vezes até um pouco daquilo que ouvimos. José Dias Motta.
4- N’algum fundão de querência
O tema nasceu em 1998, mês de março, quando tinha acabado de retornar do rincão dos “Foles”, Encruzilhada do Sul. Havia amanhecido com os galos, meteando e escutando os “Quero-queros”, naquela harmonia que só o campo regala a quem tem a “Alma Empastada”. “Há poucas horas dali já estava em frente a um computador, no centro da capital; Num instante escutei um “Quero-quero” solitário e me indaguei:”, mas que coisa, a recém estava lá fora e agora estou aqui, “confinado”. Amenizei a saudade “de pronto”, alçando vôo também, repassando em versos minha vivência campeira numa “Marcação” bem gaúcha, falquejada a pealo! Bueno, daí, pela arte do meu irmão Tiago Oliveira, desde então em qualquer lugar que estivermos, poderemos estar “N’ALGUM FUNDÃO DE QUERÊNCIA”. Átila Duarte, Capital, minguante de junho de 2010.
O tema nasceu em 1998, mês de março, quando tinha acabado de retornar do rincão dos “Foles”, Encruzilhada do Sul. Havia amanhecido com os galos, meteando e escutando os “Quero-queros”, naquela harmonia que só o campo regala a quem tem a “Alma Empastada”. “Há poucas horas dali já estava em frente a um computador, no centro da capital; Num instante escutei um “Quero-quero” solitário e me indaguei:”, mas que coisa, a recém estava lá fora e agora estou aqui, “confinado”. Amenizei a saudade “de pronto”, alçando vôo também, repassando em versos minha vivência campeira numa “Marcação” bem gaúcha, falquejada a pealo! Bueno, daí, pela arte do meu irmão Tiago Oliveira, desde então em qualquer lugar que estivermos, poderemos estar “N’ALGUM FUNDÃO DE QUERÊNCIA”. Átila Duarte, Capital, minguante de junho de 2010.
5- O Guitarreiro e o Rio
Alegrete, 08 de julho de 2010, Certa vez estava triste em casa, numa daquelas lindas noites de lua em Encruzilhada. Então. Encilhei meu pingo colorado e fui visitar o amigo Silvério Barcellos na cidade, buscando algo que me fizesse bem. Ele me recebeu com a costumeira alegria e tocou bonito para mim (parecendo entender que eu precisava daquele alento). Sem que ele soubesse gravei o que ele tocava... Tempos depois, estava eu em Porto Alegre com saudade da família, dos amigos e da querência então ouvi aquela gravação, uma grande emoção me dominou, motivando-me a escrever espontaneamente estes versos, que fluíam cristalinos como as vertentes do rio Camaquã, que vibravam como a guitarra do Silvério... Foi ai que descobri que o timbre da sua guitarra é o murmúrio do rio Camaquã e que a essência dessa grande pessoa é o rio que marcou a sua infância e toda sua vida. O Silvério é grande amigo! Sempre admirei muito a sua sensibilidade musical e o som lindíssimo que faz a sua guitarra ecoar nos ares. E graças ao aguçada sentimento e do coração de outro grande amigo, o Tiago, que tão bem traduziu o murmúrio e o acorde do “Guitarreiro e o rio”, esta homenagem se tornou chamamé, agradeço a eles pelo motivo dessa obra e pelos maravilhosos momentos de amizade que passamos juntos! Escuta com o coração. Grande abraço, Diego Guterres.
Alegrete, 08 de julho de 2010, Certa vez estava triste em casa, numa daquelas lindas noites de lua em Encruzilhada. Então. Encilhei meu pingo colorado e fui visitar o amigo Silvério Barcellos na cidade, buscando algo que me fizesse bem. Ele me recebeu com a costumeira alegria e tocou bonito para mim (parecendo entender que eu precisava daquele alento). Sem que ele soubesse gravei o que ele tocava... Tempos depois, estava eu em Porto Alegre com saudade da família, dos amigos e da querência então ouvi aquela gravação, uma grande emoção me dominou, motivando-me a escrever espontaneamente estes versos, que fluíam cristalinos como as vertentes do rio Camaquã, que vibravam como a guitarra do Silvério... Foi ai que descobri que o timbre da sua guitarra é o murmúrio do rio Camaquã e que a essência dessa grande pessoa é o rio que marcou a sua infância e toda sua vida. O Silvério é grande amigo! Sempre admirei muito a sua sensibilidade musical e o som lindíssimo que faz a sua guitarra ecoar nos ares. E graças ao aguçada sentimento e do coração de outro grande amigo, o Tiago, que tão bem traduziu o murmúrio e o acorde do “Guitarreiro e o rio”, esta homenagem se tornou chamamé, agradeço a eles pelo motivo dessa obra e pelos maravilhosos momentos de amizade que passamos juntos! Escuta com o coração. Grande abraço, Diego Guterres.
6-Pra quem tem campo na alma
Dom Pedrito, 25 de julho de 2010, Pra quem tem campo n’alma, nasceu na cidade de Pelotas num dia de muita chuva, no entanto a idéia nasceu um pouco antes. Gostar do campo e não vivê-lo no dia-dia, porém tê-lo na alma. Assim nasceu essa letra, para quem tem o campo na alma, independente de vivê-lo cotidianamente e no sentido literal da palavra viver. Fiz uns versos nesse dia de chuva, andava de visita por Pelotas, depois não consegui mais trabalhá-los. Foi então que tive a feliz ideia de mandá-los ao Diego, grande amigo, brilhante poeta. Passei a ele os versos e o sentido dos mesmos, para que ele arrematasse a trança... O cabresto está aí, para levar de tiro os que têm campo n’alma. Acélio Fontoura Junior. Alegrete, 26 de julho de 2010. Quando recebi o convite do amigo Acélio Junior no que significa “ter campo na alma”. Certamente cada pessoa vê o campo de uma forma particular, mas todos sabemos que é dele que provêm nossos alimentos. Daí, então, devemos aprender a amar e a respeitar a terra e sua gente. Ainda assim indo um pouco mais além, descobrimos que o campo é alimento para a alma de muitas pessoas, as quais não conseguem perder o vínculo com as paisagens naturais tão belas e tão profundamente arraigadas nos seus corações “ruralizados”. É “PRA QUEM TEM CAMPO NA ALMA” que dedicamos esta obra! Diego Guterres
Dom Pedrito, 25 de julho de 2010, Pra quem tem campo n’alma, nasceu na cidade de Pelotas num dia de muita chuva, no entanto a idéia nasceu um pouco antes. Gostar do campo e não vivê-lo no dia-dia, porém tê-lo na alma. Assim nasceu essa letra, para quem tem o campo na alma, independente de vivê-lo cotidianamente e no sentido literal da palavra viver. Fiz uns versos nesse dia de chuva, andava de visita por Pelotas, depois não consegui mais trabalhá-los. Foi então que tive a feliz ideia de mandá-los ao Diego, grande amigo, brilhante poeta. Passei a ele os versos e o sentido dos mesmos, para que ele arrematasse a trança... O cabresto está aí, para levar de tiro os que têm campo n’alma. Acélio Fontoura Junior. Alegrete, 26 de julho de 2010. Quando recebi o convite do amigo Acélio Junior no que significa “ter campo na alma”. Certamente cada pessoa vê o campo de uma forma particular, mas todos sabemos que é dele que provêm nossos alimentos. Daí, então, devemos aprender a amar e a respeitar a terra e sua gente. Ainda assim indo um pouco mais além, descobrimos que o campo é alimento para a alma de muitas pessoas, as quais não conseguem perder o vínculo com as paisagens naturais tão belas e tão profundamente arraigadas nos seus corações “ruralizados”. É “PRA QUEM TEM CAMPO NA ALMA” que dedicamos esta obra! Diego Guterres
7 - Impasse Rural
Entre todos os pássaros que conheço, o João de barro é o de hábitos mais intrigantes, procura fazer seu ninho sempre perto do homem, porém, fora do alcance deste. Quase sempre em esteios, em cumeeiras e até mesmo em palanques como conta o tema que explorei neste trabalho poético. José Dias Motta.
Entre todos os pássaros que conheço, o João de barro é o de hábitos mais intrigantes, procura fazer seu ninho sempre perto do homem, porém, fora do alcance deste. Quase sempre em esteios, em cumeeiras e até mesmo em palanques como conta o tema que explorei neste trabalho poético. José Dias Motta.
8- Com a Vida nas Regeiras
Alegrete, 08 de julho de 2010 As cenas que presenciei, aos meus seis anos de idade, do Tarumã e do Cambará, regidos pelo seu Amaro é muito viva na minha memória, contemplar aqueles dois gigantes bois colorados de aspas grandes e claras num trabalho moroso, suado e duro, proporcionou-me lições que levarei para sempre comigo. Este trio tornou sinônimo de força, de raça, de união, de chegar lá no fim, como também de mansidão, de paciência e de ternura. E já que lavrar é sinônimo de escrever, considero os três como grandes poetas, escritores de tantos versos nas estrofes dos cercados da Sanga Funda da minha infância, em Encruzilhada. Minha missão nesta obra, que dedico ao amigo Amaro, foi muito fácil: Apenas passei a limpo um lindo cenário da minha infância e os versos lá escritos pelo arado, só me resta agradecer Zulmar, Tiago, Silvério e Fabiano pela sensibilidade fiel que colocaram nesta página da minha história. Mundo afora, tantos outros poetas riscam a terra, escrevendo a poesia que alimenta as suas famílias e todo o povo das cidades. Que esta poesia esteja na cartilha de todas as crianças de hoje e do amanhã, para que a valorização do homem do campo e o amor e zelo pela terra sejam grandes verdades que nortearão o futuro da humanidade. Forte abraço do amigo Diego.
Alegrete, 08 de julho de 2010 As cenas que presenciei, aos meus seis anos de idade, do Tarumã e do Cambará, regidos pelo seu Amaro é muito viva na minha memória, contemplar aqueles dois gigantes bois colorados de aspas grandes e claras num trabalho moroso, suado e duro, proporcionou-me lições que levarei para sempre comigo. Este trio tornou sinônimo de força, de raça, de união, de chegar lá no fim, como também de mansidão, de paciência e de ternura. E já que lavrar é sinônimo de escrever, considero os três como grandes poetas, escritores de tantos versos nas estrofes dos cercados da Sanga Funda da minha infância, em Encruzilhada. Minha missão nesta obra, que dedico ao amigo Amaro, foi muito fácil: Apenas passei a limpo um lindo cenário da minha infância e os versos lá escritos pelo arado, só me resta agradecer Zulmar, Tiago, Silvério e Fabiano pela sensibilidade fiel que colocaram nesta página da minha história. Mundo afora, tantos outros poetas riscam a terra, escrevendo a poesia que alimenta as suas famílias e todo o povo das cidades. Que esta poesia esteja na cartilha de todas as crianças de hoje e do amanhã, para que a valorização do homem do campo e o amor e zelo pela terra sejam grandes verdades que nortearão o futuro da humanidade. Forte abraço do amigo Diego.
9- Galpão da Encruzilhada
Domingo, 02 de outubro de 2005, estava eu residindo em Pelotas, nesse dia “conversava” pela internet com meu amigo Airam Cardoso que me dizia, lá de em Encruzilhada do Sul, que rádio Encruzilhadense estava online. No momento fiquei feliz, no entanto não dimensionei no sentido mais amplo essa informação. Por curioso acessei a rádio e em um clic, se me permitem o termo tecnológico, estava ouvindo a rádio Encruzilhadense lá em Pelotas. Pós-almoço lembrei-me de ouvir o programa Galpão da Encruzilhada, uma das raras legendas de programa de raiz, em rádio aberta, descompromissado com a mídia. A apresentação é de Antônio Bicca, iluminada alma. Entre uma música do Gildo, uma Teixeirinha, outra do Noel e as prosas e recados do apresentador, algo forte e intenso começou a rondar-me, acabando por me dominar por completo, era a minha QUERÊNCIA que chegava até Pelotas de uma maneira que eu não conseguia vislumbrar até aquele momento. Nesse instante peguei a caneta e em poucos minutos esteve pronta essa singela homenagem ao programa Galpão da Encruzilhada. Acredito ter tido muita sorte, pois em um verso que queria citar os abraços que o apresentador sempre manda as pessoas dos mais variados rincões da minha terra, eu pensei que o autor desse trabalho fonográfico que vocês estão escutando, meu irmão de sentimento Tiago Oliveira, já havia explanado com grande inspiração esses rincões em: Meu canto vai de a cavalo. Consegui encaixar esse fato nesses versos e me sinto feliz por isso. Consegui retratar o Dom Marcos onde meu avô paterno, Arlindo, construiu sua vida e criou meu Pai na fazenda Bela Vista. Com certeza os dois mananciais da minha alma crioula. Acélio Fontoura Junior
Domingo, 02 de outubro de 2005, estava eu residindo em Pelotas, nesse dia “conversava” pela internet com meu amigo Airam Cardoso que me dizia, lá de em Encruzilhada do Sul, que rádio Encruzilhadense estava online. No momento fiquei feliz, no entanto não dimensionei no sentido mais amplo essa informação. Por curioso acessei a rádio e em um clic, se me permitem o termo tecnológico, estava ouvindo a rádio Encruzilhadense lá em Pelotas. Pós-almoço lembrei-me de ouvir o programa Galpão da Encruzilhada, uma das raras legendas de programa de raiz, em rádio aberta, descompromissado com a mídia. A apresentação é de Antônio Bicca, iluminada alma. Entre uma música do Gildo, uma Teixeirinha, outra do Noel e as prosas e recados do apresentador, algo forte e intenso começou a rondar-me, acabando por me dominar por completo, era a minha QUERÊNCIA que chegava até Pelotas de uma maneira que eu não conseguia vislumbrar até aquele momento. Nesse instante peguei a caneta e em poucos minutos esteve pronta essa singela homenagem ao programa Galpão da Encruzilhada. Acredito ter tido muita sorte, pois em um verso que queria citar os abraços que o apresentador sempre manda as pessoas dos mais variados rincões da minha terra, eu pensei que o autor desse trabalho fonográfico que vocês estão escutando, meu irmão de sentimento Tiago Oliveira, já havia explanado com grande inspiração esses rincões em: Meu canto vai de a cavalo. Consegui encaixar esse fato nesses versos e me sinto feliz por isso. Consegui retratar o Dom Marcos onde meu avô paterno, Arlindo, construiu sua vida e criou meu Pai na fazenda Bela Vista. Com certeza os dois mananciais da minha alma crioula. Acélio Fontoura Junior
10- Na Paz das Cruzes
Novembro de 2002. Eu morava em um campito em Santa Cruz do Sul. Na frente da casa havia um cemitério e no fundo um imponente cerro costeado por um mato fechado e um potreiro donde se escutava a sanga. As pessoas chegavam ao cemitério com flores e lágrimas e eu pensei no futuro... O resto o Tiago conta! Sodré, junho de 2010
Novembro de 2002. Eu morava em um campito em Santa Cruz do Sul. Na frente da casa havia um cemitério e no fundo um imponente cerro costeado por um mato fechado e um potreiro donde se escutava a sanga. As pessoas chegavam ao cemitério com flores e lágrimas e eu pensei no futuro... O resto o Tiago conta! Sodré, junho de 2010
11- Vertente
A inspiração surgiu em um festival temático cujo tema era, Rio. Logo meu pensamento viajou desde os grandes rios até as vertentes de águas cristalinas da querida Encruzilhada. Sabe-se que no interior é comum beber água na sanga, buscar água na cacimba para encher as “Taias”, então me lembrei das nascentes que mataram a sede na minha infância pelos rincões da minha terra. Lembro tantas brincadeiras com as folhas secas e flores no espelho d’água. Infelizmente a realidade dos rios é preocupante, em consequência da falta de consciência de nós, seres humanos. Por isso nosso canto deve ser puro e forte feito as vertentes da nossa terra. Tiago Oliveira.
A inspiração surgiu em um festival temático cujo tema era, Rio. Logo meu pensamento viajou desde os grandes rios até as vertentes de águas cristalinas da querida Encruzilhada. Sabe-se que no interior é comum beber água na sanga, buscar água na cacimba para encher as “Taias”, então me lembrei das nascentes que mataram a sede na minha infância pelos rincões da minha terra. Lembro tantas brincadeiras com as folhas secas e flores no espelho d’água. Infelizmente a realidade dos rios é preocupante, em consequência da falta de consciência de nós, seres humanos. Por isso nosso canto deve ser puro e forte feito as vertentes da nossa terra. Tiago Oliveira.
12- Caso Esquecerem Meu Verso
Nunca pensei em ter meus versos eternizados, muito menos o meu canto, apenas os faço porque me fazem bem, refúgio onde encontro harmonia e paz. Costumo dizer que é a luz mais clara no breu do meu universo, nasceram juntas letra e melodia. A música deve ser feita para dar-nos alegria, para semear amizade e assim todos unidos sonhar com um mundo melhor, é por isso que canto. Tiago Oliveira
Nunca pensei em ter meus versos eternizados, muito menos o meu canto, apenas os faço porque me fazem bem, refúgio onde encontro harmonia e paz. Costumo dizer que é a luz mais clara no breu do meu universo, nasceram juntas letra e melodia. A música deve ser feita para dar-nos alegria, para semear amizade e assim todos unidos sonhar com um mundo melhor, é por isso que canto. Tiago Oliveira
13- Da Alma um Canto Pra os Meus
Noite de agosto, chuva mansa, muita saudade de meus pais,(já em outro plano), quando comecei a escrever estas linhas, rabisquei dois versos, parei, fui até e janela e fiquei olhando a água correndo, foi quando uma lágrima misturou-se a chuva e se foi, voltei continuei escrevendo e, aí, está o resultado. Hoje é como se fosse uma oração e canto com alegria, Deus sabe como me faz bem este canto simples aos meus.
Noite de agosto, chuva mansa, muita saudade de meus pais,(já em outro plano), quando comecei a escrever estas linhas, rabisquei dois versos, parei, fui até e janela e fiquei olhando a água correndo, foi quando uma lágrima misturou-se a chuva e se foi, voltei continuei escrevendo e, aí, está o resultado. Hoje é como se fosse uma oração e canto com alegria, Deus sabe como me faz bem este canto simples aos meus.
Tiago Oliveira.
AGRADECIMENTO
Dedico este trabalho, a minha família pela energia e incentivo de sempre. Aos autores das obras que deram luz aos
versos os quais tenho a honra de abrir a garganta e cantá-los, versos que traduzem a pureza, clareza e verdade dos autores, essências que minha própria alma procura e encontra em cada linha que meu coração transforma em cantiga.
versos os quais tenho a honra de abrir a garganta e cantá-los, versos que traduzem a pureza, clareza e verdade dos autores, essências que minha própria alma procura e encontra em cada linha que meu coração transforma em cantiga.
A estas pessoas que abriram a porta de suas casas e
colaboraram com os registros fotográficos que auxiliaram na inspiração dos desenhos:
colaboraram com os registros fotográficos que auxiliaram na inspiração dos desenhos:
- Sr. José Ariano Pedroso Oliveira (Tio Juca),
- Fazenda Tarumã (Corredor do Meio, Encruzilhada do sul),
- Sr. Nerson,
- Dona Elza e Nelson Guterres. (Pontas do Piquirí, Encruzilhada do Sul),
- Sr. Saul e Solení Voese. (Viveiro de Plantas e Floricultura,
- Alto das Figueiras Encruzilhada do Sul.
- Carini Souza, fotos de seu acervo particular Fazenda Ponta das Palmas. (Palma, Encruzilhada do Sul).
- Luis Fernando Lopes. (Chácara Santa Luzia, Encruzilhada do Sul).
- Sr. Lauro Kist, (Taquari mirim, Passo do Sobrado).
- A Moacir e Ednéia, (Data do Ribeiro, Candelária).
Agradecimento especial a CARLOS EMMANUEL HAUSEN,
que através de sua sensibilidade aguçada retratou com seus traços, as poesias e melodias registradas neste disco.
que através de sua sensibilidade aguçada retratou com seus traços, as poesias e melodias registradas neste disco.
- Produção musical: Silvério Barcellos, Tiago Oliveira
- Mixagem e masterização: Hélio Mandeco
- Ilustrações: Carlos Emmanuel Hausen
- Gravado no estúdio digital, na cidade de Pelotas ano 2011.
Foto: http://www.tiagooliveira.net.br/index.html
Foto: http://www.tiagooliveira.net.br/index.html
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